O Brasil que temos, o Brasil que queremos:

Esse eixo avalia a situação da saúde e seus determinantes sociais, buscando compreender as responsabilidades e compromissos institucionais do SUS para construção de um país com menos desigualdades e com direitos sociais garantidos.
Em quais situações do dia a dia podemos perceber o respeito à vontade popular?
Como é possível perceber isso no dia a dia da vida das pessoas, em seus territórios?
Podemos afirmar que quando a vontade popular é desrespeitada os direitos à saúde são reduzidos?

O papel do controle social e dos movimentos sociais:

O eixo discute sobre a atuação dos conselhos de saúde, dos movimentos comunitários, sociais e sindicais para garantia do acesso aos serviços do SUS, a partis de sua articulação intersetorial.
Olhar destacado para o processo da sindemia da Covid19, contextualizando esse período, e o papel fundamental e estratégico do controle social, movimentos sociais e sindicais e liderançaslocais para salvar vidas e resistir a tantos ataques à democracia, à saúde e ao trabalho.
Como assegurar a participação ativa da comunidade na elaboração e execução das ações de saúde no seu território?
Quais os desafios para o controle social do SUS?

Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia:

O eixo debate o momento do SUS como expressão política do direito humano à saúde e exercício da cidadania, amparado nos seus princípios e diretrizes fundamentais que são basilares do estado democrático de direito, buscando identificar avanços e retrocessos nos 34 anos do Sistema.
O SUS como expressão do direito humano à saúde, a participação social para a transformação e o Controle Social como pilar estruturante ao SUS, afirmando a saúde como direito constitucional.
Quais as ações necessárias para garantir os direitos conquistados desde o processo de redemocratização no país?

Amanhã será outro dia para todos, todas e todes:

O eixo apontará desafios e rumos para a saúde e para as políticas públicas nos próximos quatro anos, focando em temas-chave como o desfinanciamento do SUS, pacto federativo e iniquidades regionais.
Reafirmação da necessidade da luta contra a desigualdade social e as perspectivas para uma outra sociedade, garantindo o SUS de caráter universal, integral, público e de acesso gratuito que atua na promoção, proteção e recuperação da saúde e de um programa de desenvolvimento para a soberania nacional, com a definição de uma agenda estratégica as prioridades no processo de reconstrução nacional.
Como tem sido a sua participação na garantia do direito à saúde?
O que fazer para aumentar em qualidade e quantidade a participação social nos espaços instituídos (conselhos, conferências e seus afins)?

Participar somete da palestra: AS REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE - Professor Dr. Eugênio Vilaça Mendes:

EUGÊNIO VILAÇA MENDES

É Sanitarista, Consultor em Saúde Pública, Especialista em Planejamento de Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública e Doutor em Odontologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. É consultor do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e membro do Conselho Administrativo do Instituto Todos pela Saúde.

Foi Professor de Saúde Pública na Universidade Federal de Minas Gerais, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, na Universidade Estadual de Montes Claros e nas Escolas de Saúde Pública de Minas Gerais e do Ceará.

Foi Secretário Adjunto da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais e consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) na área de sistemas e serviços de saúde.

Realizou trabalhos de consultoria em 20 países, em todas as Secretarias Estaduais de Saúde brasileiras, em aproximadamente 500 municípios e em agências internacionais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Banco Mundial e as Cooperações Alemã, Britânica, Canadense e Italiana.

Publicou 51 livros ou capítulos de livros, dentre eles: As redes de atenção à saúde (Organização Pan-Americana da Saúde, 2011); O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde (Organização Pan-Americana da Saúde, 2012); A construção social da atenção primária à saúde (CONASS, 2015); Desafios do SUS (CONASS, 2019).